A campanha Projeto Hortensia promovida por organizações LGTBIQ+ reivindica empatia para com pessoas trans
Empresas LGTBIQ + Lançaram esta segunda-feira a campanha «Projeto Hortênsia» que reivindica empatia para com as pessoas trans e cujo fio condutor é a gratidão do grupo a essas «que se tornou refúgio da transfobia» como familiares ou pessoal educacional e de saúde.
O ex-deputado socialista Carla Antonelli, o presidente do Federação de plataformas trans, Mar Cambrollé, e os ativistas Alicia Ramos, Elsa Ruiz ou Samantha Hudson, aderiram a esta iniciativa que inclui um podcast e um portal de informação. Eles também estão envolvidos na campanha Euforia, Famílias Trans-Aliadas ou Crisálida, Entre outros.
Das organizações defendem que «A gratidão pode se tornar o motor da compreensão e da empatia para com as pessoas trans» e, por isso, escolheram-no como fio condutor da campanha.
Para tornar visível a gratidão, a iniciativa conta com a entrega de buquês de hortênsias. Esta flor foi escolhida porque pode vir em diversas cores e também variar sua tonalidade antes de florescer. Como indicaram, o crescimento das hortênsias «É uma história de diversidade que tem um final lindo e feliz", como "Deveria ser o das infâncias e juventudes trans".
Uma vez que o @PlataformaTrans Juntamo-nos à onda de agradecimentos de @pr_hortensia reconhecer pessoas cis que lutam lado a lado conosco. Obrigado, @IreneMontero, por se levantar nos momentos difíceis e ter determinação para ir até o fim. ?️⚧️? pic.twitter.com/q4S8gOLC75
— ?Júri de Mar Cambrollé?️⚧️ Haverá uma Lei Trans (@CambrolleMar) 13 de dezembro de 2022
Podcast
Quanto ao podcast, é uma palestra do comediante Elsa Ruiz com familiares e amigos de pessoas trans. Recolhe depoimentos que mostram a sua realidade e explicam o processo de adaptação da infância e da juventude nessa transição. O objetivo é que «servir de apoio para aquelas pessoas que estão começando a explorá-lo".
«Num momento de tanta tensão nas redes sociais e tensão dirigida especialmente às pessoas trans, o P»Projeto Hortênsia» quer mostrar que estas plataformas também podem se tornar um lugar de encontro e compreensão, abrindo janelas para pessoas que sofrem ódio e precisam de um abraço coletivo«, apontaram as entidades.