Apresentada lei contra a discriminação da comunidade LGTBI

Apresentação sobre lei LGBTI no Congresso Apresentada lei contra a discriminação da comunidade LGTBI

A tramitação da primeira lei estadual sobre igualdade de lésbicas, gays, transexuais, bissexuais, transexuais, transgêneros e intersexuais Começou esta quinta-feira no Congresso dos Deputados.

Gayles.tv | O Federação Estadual de Lésbicas, Gays, Transexuais e Bissexuais (FELGTB) apresentou hoje na Secretaria do Congresso dos Deputados uma proposta para a lei da igualdade LGBTI.  O presidente da FELGTB, Jesus Generelo, garantiu que este texto “criará as bases” para alcançar a “igualdade efetiva” na sociedade espanhola. A iniciativa surgiu dos próprios grupos e foi apoiada e assumida por todas as partes, exceto PP e PNV.

Jesus Generelo congressista deputados lei LGBTI“É uma lei para todos os cidadãos que defende o direito de ser, de aparecer e de se identificar como cada pessoa deseja”, disse o presidente da federação, Jesús Generelo.

O projecto de lei defende a criação de um quadro nacional no qual seja protegido o respeito pelas diferentes identidades sexuais e de género, desenvolvendo a proibição da discriminação e o livre desenvolvimento da personalidade incluídos na Constituição. Para tal, inclui medidas em vários eixos, como o trabalho, a família, a saúde ou a educação e refere-se tanto aos poderes do Estado como aos das comunidades autónomas.

Entre as principais novidades da lei estariam tudo relacionado ao grupo transexuais e transgêneros. A lei estabelece a obrigação da administração pública de reconhecer a “identidade sentida” de todas as pessoas trans, mesmo quando menores.

A norma também quer acabar com a consideração da transexualidade como uma patologia ou doença no mundo da saúde e incluir o processo de redesignação sexual na carteira básica de saúde pública, incluindo operações cirúrgicas e tratamento hormonal. Já existia uma lei de 2007 que regulamentava a mudança administrativa de género, mas que exigia um diagnóstico psiquiátrico como pré-requisito. A proposta da federação visa acabar com esta exigência, para que não seja necessário fornecer qualquer tipo de documentação médica ou psicológica. Pelo contrário, a lei quer proibir "terapias que buscam reverter a orientação sexual ou a identidade de gênero da pessoa, mesmo com o consentimento da pessoa. Ou seja, acabar com os supostos ‘tratamentos’ para ‘curar’ a homossexualidade ou a transexualidade.

FELGTB no congresso de deputados de Direito LGTBIA proposta tem um capítulo dedicado à violência intragênero, que ocorre entre casais ou ex-companheiros do mesmo sexo. A iniciativa contempla que as vítimas deste tipo de abuso possam “acessar os mesmos direitos previstos para as mulheres vítimas de violência de género” na lei da violência de género. De forma semelhante, propõe que as mulheres transexuais ou transexuais vítimas de violência sexista sejam incluídas na Lei da Violência de Género, uma vez que até agora se encontravam num vazio jurídico.

O texto registrado inclui os direitos e protocolos de atuação das vítimas de crimes de ódio por LGTBIfobia. A proposta inclui inversão do ónus da prova, de modo que é o réu quem deve provar sua inocência.

Destaca-se também a proposta de acabar com a exigência de que os casais de lésbicas sejam casados ​​para registrar seus filhos no registro civil.

En educação, a proposta contempla um plano abrangente para introduzir exemplos de diversidade sexual e de gênero em todas as disciplinas do currículo e treinamento de professor para garantir “conscientização adequada” nas escolas.

A norma inclui um novo protocolo relativo asilo por razões de diversidade sexual, que elimina a exigência de solicitação de prova de orientação sexual ou identidade de gênero.

Registro da conta É apenas o primeiro passo do procedimento parlamentar. Antes de ser votado, a Mesa do Congresso deverá qualificá-lo e levá-lo ao plenário para que os grupos possam votar. A partir daí será aberto o período de alteração.

fonte: dailycritico.com

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