Prêmio Penas e Chicotes 2018

Penas e chicotes 2018 Prêmio Penas e Chicotes 2018

XII entrega de prêmios que reconhecem organizações, profissionais e instituições comprometidas com a diversidade sexual.

GAYLES.TV.- O enquadramento escolhido pelo FELGTB para a cerimônia de premiação XII Prêmio Penas e Chicotes 2018 Foi o auditório do Palácio de Cibeles, onde o Cidade de Madrid. O concurso teria o seu equivalente nos conhecidos prémios Laranja e Limão atribuídos pela grande imprensa, mas o seu carácter é mais empenhado e exigente e claro, centrado na temática LGTBI.

El Coro de Vozes LGBT Ele abriu a cerimônia do travesti e cantou a Cores do Vento do filme Pocahontas, um início festivo que deu lugar a uma gala breve mas intensa, agradável e divertida, que é muito apreciada. Como mestres de cerimônias eles serviram Niurka Gibaja e Paco Tomás que para começar distribuíram algumas chicotadas, a primeira para o Partido Popular que acumula nomeações aos montes pelo que foi definida pelo próprio Tomás como “a Meryl Streep destas galas”.

As Ilhas Canárias tiveram muito destaque, com reconhecimentos a Drag Queen do Carnaval de Las Palmas, cantores e compositores trans Viruta e Alicia Ramos e o discurso do também presidente canário da FELGTB, Uge Sangil, que tinha memória emocional para pessoas LGTBI com deficiência.

Boti Garcia

Mas claro que também houve espaço para as canetas mediáticas, neste caso o casal de Os Jays, que dedicou a distinção ao trabalho da FELGTB que lhes permitiu, como afirmaram, «sonhe, tenha uma vida e trabalhe para tornar o mundo um lugar melhor".

Mas o toque final foi o merecido reconhecimento Boti García Rodrigo por uma vida inteira dedicada ao ativismo e aos direitos das pessoas LGTBI. Ao receber o prêmio, Boti reconheceu que justamente esse ativismo lhe proporcionou “amigos, colegas e, acima de tudo, sonhos".

Havia uma seção para menções especiais que recaíam sobre o filme Uma Mulher Fantástica, a Unidade de Igualdade da Universidade de La Rioja e, postumamente, uma memória do lamentado ativista brasileiro vítima de assassinato, Marielle Franco.

Paco Tomás definiu as Penas e Chicotes como «os prêmios de ativismo pelo ativismo. Talvez seja por isso que têm menos impacto e a sua cobertura se limita quase exclusivamente aos meios de comunicação LGBT. É uma pena porque os vencedores são de alto nível.«. Talvez já seja altura de alguns meios de comunicação públicos cobrirem a informação sobre este acontecimento que aos poucos vai ultrapassando o ambiente LGTBI.

Fontes: FELGTB.org. universogay.com

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