Os ativistas conseguiram impedir a apresentação do livro “Ninguém nasce no corpo errado”, de Jose Errasti e Marino Pérez Álvarez
Os activistas de Crida LGTBI e Sororitrans, defensores do grupo, receberam acusações policiais dos Mossos d'Esquadra num ato de protesto para impedir a apresentação de um livro transfóbico intitulado «Ninguém nasce no corpo errado» dos escritores José Errasti e Marino Pérez Álvarez em Casa do livro localizado na Rambla Catalunya em Barcelona, como reportado El Periódico.
Em comunicado denunciaram que o establishment permitiu o ato, quando outras instituições como a UIB eles não tinham feito isso. «Este livro desperta o ódio contra as pessoas trans e viola os direitos deste grupo e justamente por isso instituições como o Universidade das Ilhas Baleares (UIB) eles cancelaram a apresentação«, dizem da organização.
ARA MATEIX‼️‼️ Els @mossos Ativistas LGBTI são agredidos que tentam impedir apresentação de livro com contingência transfóbica @Casa do livro (rambla Catalunha)
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— Crida LGBTI (@CridaLGBTI) 16 de maio de 2022
Suporte ao cliente
Depois de várias acusações policiais por parte do Mossos d'Esquadra e diversas pessoas, incluindo clientes da Casa do livro, juntaram-se ao protesto, conseguiram fechar o estabelecimento. «Além de promoverem apresentações de livros transfóbicos, livrarias como essa destroem pequenos negócios. Compre sempre nas livrarias do bairro!«, comentou a organização Crida LGTBI nas suas redes sociais.
INFORMAÇÕES ANTIREPRESSIVAS‼️: Olá hagut al menys 2 identificações e al menys 4 pessoas ferides por parte delas @mossos.
Se você sofreu uma agressão policial ou foi identificado, entre em contato conosco!@AlertaSolidaria pic.twitter.com/pxTizZlQY5
— Crida LGBTI (@CridaLGBTI) 16 de maio de 2022
Também relataram a identificação de duas pessoas e pelo menos 4 feridos após acusações policiais dos Mossos. Clientes da livraria aderiram ao protesto e até um cliente apresentou queixa para a organização de um evento contra os direitos trans.
Véspera do Dia Internacional Contra a LGTBIfobia
Às vésperas do Dia Internacional contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia, grupos ativistas denunciaram com mais veemência a apresentação de um livro que viola os direitos da comunidade trans. Da mesma forma, exigiram que o Ministro da Igualdade e Feminismo, Tânia Verge, a plena aplicação da Lei 11/2014, de 10 de outubro, que garante os direitos do grupo e elimina a homofobia, a bifobia e a transfobia. Exigiram também um desenvolvimento completo dos regulamentos e uma dotação orçamental suficiente.