Lesbofobia no metrô de Barcelona: “Me dá nojo ver como vocês se beijam”

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Segundo caso de lesbofobia em Barcelona em poucos dias

GAYLES.TV.- Última quarta-feira na linha L2 do metrô Barcelona Aconteceu novamente. Mais uma agressão LGBTIfóbica na cidade. A segunda em dois dias. Na última segunda-feira, 1º de julho, um homem agrediu duas mulheres que tomavam um drink em um bar de La Verneda com seu filho. O indivíduo os atacou gritando "Eu vou matar vocês, safadas» e torceu o braço de um deles. Agora o agressor é uma mulher. Ele carrega um carrinho de bebê.

Ele garante que tem um «irmão viado» e que por respeito estas coisas não são feitas em público. Embora ela não respeite nada e por dez minutos insulte e assedie as mulheres por terem beijado. «Me deixa doente ver vocês se beijando", repita. Uma das vítimas pega o celular e grava. Ela responde que ela "ele come a boca com quem ele quiser".

"A única pessoa que intercedeu foi uma pessoa que, na sua opinião, tinha mais probabilidade de ser atacada do que nós, uma mulher idosa, muçulmana e com véu.qque interveio fisicamente quando a mulher tentou pegar meu celular e machucou o braço do meu parceiro“, acrescentou uma das meninas ameaçadas. «No meio de um carro cheio de gente. Ninguém levantou um dedo. É muito fácil usar um crachá no Dia do Orgulho, mas as pessoas LGBTQ+ continuam a sofrer violência diária devido ao conluio com este tipo de ataques.”, escreve ele no Twitter.

O agressor insiste e se estabelece como representante da sociedade: «Não é que ficando calado você não vê, cara, teremos que concordar com toda essa gente. E para as feministas. O que acontece é que todo mundo fica de boca fechada.«. Percebendo que as meninas falavam catalão, acrescentou: “Além disso, o catalão".

“A homofobia não se resolve com racismo”

O casal apresentou queixa ao Mossos d'Esquadra e abriu um tópico no Twitter para agradecer as amostras de apoio recebidas:

«Clara e eu queremos agradecer todo o apoio que estamos recebendo e a divulgação que vocês estão fazendo. Não imaginávamos que tudo isso teria tanto impacto. Desculpe se não conseguimos responder a todas as mensagens e respostas. Tentamos ler todos eles e estamos profundamente gratos. Você nos faz ser muito apoiados e fortes. Queremos também deixar bem claro que a homofobia não é uma questão de raça, etnia ou língua. Não gostaríamos que esta agressão fosse explorada para criminalizar um grupo. Encontramos situações semelhantes todos os dias. E sim, infelizmente também (especialmente) com homens, brancos, (também) falantes de catalão. Em nenhum caso queremos tirar a responsabilidade do agressor, mas culpar um grupo específico por um problema generalizado é não querer nos rever como sociedade. A homofobia não se resolve com o racismo. Mais uma vez queremos agradecer a todos vocês que compartilham e apoiam a luta. Juntos somos mais fortes".

fonte: A vanguarda, Crônica Global, Twitter Carla Gallén

Fotografia:Twitter Carla Gallén

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