NOTÍCIAS.- Lea T fez história quando Riccardo Tisci, diretor criativo da Givenchy, a notou e acabou fazendo dela a primeira modelo transexual de uma grande marca de moda. Foi um imenso impulso para a sua carreira, que foi catapultada quando a Vogue, que ainda era dirigida pela transgressora Carine Roitfeld, a mostrou nua nas suas páginas. A partir daí começaram a chover contratos, desde a capa de Love Kissing Kate Moss até diversos desfiles de moda.
Mas a última oferta recebida por Lea vai revolucionar o conceito de beleza no mundo do styling. A partir de janeiro próximo, a modelo brasileira será o rosto da linha de produtos capilares Chromatics da Redken. 
Seus traços angulosos e cabelos espetaculares serão o modelo a ser seguido por mulheres de todo o mundo, já que a marca Redken é uma das multinacionais americanas com maior presença em supermercados e salões de beleza. Dezenas de países distribuem os seus produtos com um investimento de milhões de dólares em publicidade.
É a primeira vez que uma marca com as características da Redken dá o passo de colocar a sua imagem nas mãos de uma modelo transexual. Lea também é conhecida por ser uma grande defensora dos direitos LGTBI.
A vida parece finalmente sorrir para ele, já que até recentemente não tinha sido exatamente fácil. Seu nascimento como Leandro em uma família conhecida e muito católica de Belo Horizonte lhe trouxe inúmeras dificuldades. A tal ponto que seu pai, ex-jogador de futebol brasileiro e celebridade nacional, chegou a declarar que só tinha três filhos em vez de quatro.
Esperemos que o sucesso venha acompanhado da compreensão e aceitação de Lea no seu círculo íntimo.
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