Horror, meu filho brinca com bonecas!

cara assustada Horror, meu filho brinca com bonecas!

Estudo “científico” afirma que brincadeiras infantis apontam para futura orientação sexual adulta

EDITORIAL GAYLES.TV.- O jornal abc ecoou um estudo que afirma que as preferências de meninos e meninas na escolha de seus jogos e brinquedos seriam significativas no que diz respeito à sua orientação sexual adulta.

O artigo começa dizendo ““Pessoas homossexuais tendem a demonstrar mais interesse pelas brincadeiras, brinquedos e atividades típicas do outro sexo do que pelas do próprio sexo, durante a infância.”. Começamos mal porque assumimos que existem determinadas atividades infantis específicas de cada sexo, como se não fosse claro que existem condições culturais, sociais e ambientais que orientam e condicionam a escolha dos brinquedos.

jogando futebol

O estudo foi conduzido Melissa Hines psicólogo do Universidade de Cambridge e foi publicado na revista “Psicologia do Desenvolvimento” e divulgado por “Sciencemag.org”. Os dados para sua elaboração foram extraídos de um banco de dados britânico onde foram coletadas informações fornecidas pelos pais sobre o comportamento de seus filhos durante a infância.

Para realizá-lo, foram criados 3 grupos com base na idade e o grau de “masculinidade” ou “feminilidade” dos jogos foi avaliado com base na resposta dos pais (pais que, claro, tinham preconceitos claros sobre o que deveria ser. eram jogos masculinos e femininos!). Para pontuar, os pais tiveram que se colocar numa escala de 0 a 100 onde os valores mais baixos estavam associados às atitudes femininas e os mais elevados às masculinas. Tome agora, sem obsessões, tudo muito neutro e muito científico, nada machista.

Mas vamos continuar com o trabalho de Hines. A partir dessas respostas muito objetivas, o psicólogo decidiu distinguir entre Jogos “conformes com o gênero” e “não conformes”. Um menino brigando com outras crianças ou brincando com um caminhão seria “complacente”, assim como uma menina com bonecas ou casas. O oposto seria “não conforme”. Qual é, o protocolo de classificação não é nada sexista. O resto foi cantado, tratava-se de cruzar essa informação com as orientações mostradas por aquelas criaturas na adolescência e olha, verifica-se que os meninos e meninas propensos a “brincadeiras que não se adequam ao seu gênero” eram em sua maioria homossexuais.

É claro que o estudo teve entusiastas e detratores e cada um com argumentos mais ou menos razoáveis. Mas a questão é: será mesmo necessário investir todo esse dinheiro para tentar evidenciar o óbvio? E também com base em poucos ou nenhuns dados objectivos porque, quem disse que as respostas dos pais não são ideologicamente condicionadas? Ou que o grupo escolhido não é tendencioso em si.

crianças brincando

Mas o erro é básico porque esquecemos que as criaturas imitam antes de mais nada o que vêem e se o que vêem for marcado em termos de género irão reproduzir os papéis e se não, não. Ou seja, se pai e mãe distribuírem tarefas e exercerem igualmente as respectivas profissões, o modelo não será marcado antecipadamente. Falar de masculinidade e feminilidade em jogos e brinquedos é uma falácia e um flagelo social e educativo que deveríamos tender a eliminar em vez de usá-lo como desculpa para estudos ponderados que não levam a melhorar nada nem demonstram realmente nada.

Não ficaríamos surpresos se um dia desses visse um caminhão laranja com o slogan “Meninas com vulvas não jogam futebol”, por exemplo. O melhor seria que quando alguém chegasse até nós e nos dissesse que nosso filho vai ser gay porque brinca de boneca, respondêssemos: “Bom, e daí? Onde está o problema?"

fonte:  abc

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