O árbitro Clément Turpin interrompeu o jogo aos 28 minutos, após diversas advertências do locutor
GAYLES.TV.- A partida do League One entre ele Prazer e pelo Marselha Foi interrompido por vários minutos do primeiro tempo por conta de mensagens homofóbicas de torcedores. O clássico mediterrâneo ficou paralisado por mais de doze minutos. A crescente homofobia nos estádios é um problema que deve ser eliminado pela raiz.
Aos 17 minutos começaram os gritos e insultos. O locutor pediu que os comentários parassem e avisou que caso contrário o jogo seria paralisado. Ele interveio novamente aos 25 minutos, e o árbitro Clement Turpin falei com os capitães, Dante (Bom e Steve Mandanda (Marselha).
Um dos banners exibidos pelos seguidores do Prazer referiu-se à aquisição do clube, concluída na terça-feira pela Jim Ratcliffe, o homem mais rico da Grã-Bretanha, dono da gigante química Ineos. A mensagem brincava com o fato de Ratcliffe também ser dono da equipe de ciclismo. Ineos. A expressão utilizou o termo francês “pedale”, que significa pedalar, mas também é uma palavra usada de forma ofensiva para se referir a gays.
Longe de aplaudir a ação do árbitro, o meio-campista do Bom Wylan Cyprien declarado para Canal Plus que a decisão de interromper a partida foi errada: “Não vamos parar o jogo sempre que alguma pessoa estúpida fizer alguma coisa. Sou contra qualquer forma de discriminação, seja homofobia ou racismo, mas não deveriam parar o jogo por tão pouco. É ridículo".
Na noite de quarta-feira, o Liga Francesa informou que as arquibancadas Piantoni do estádio Prazer onde surgiram os cantos permanecerão fechados para o próximo encontro. O que é ridículo é não levar a sério um crime de ódio.
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fonte: O comércio, França 24, RTL
Fotografia: Valery Hache, AFP
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