Dois abutres machos incubam um ovo rejeitado pela fêmea
GAYLES.TV.- É sexta-feira e embora gostemos muito dos corpos olímpicos, começamos a sentir a saturação e queremos mudar as coisas. Hoje, para desengordurar, trazemos para vocês algumas histórias sobre abutres que, embora distantes no tempo e no espaço, vêm confirmar o que já sabíamos: que os animais não entendem gênero ou opção sexual e preferem relê-los. “Sobre animais e homossexuais” o “Transexualidade em animais”.
Acontece que no zoológico de Nordhorn, no oeste da Alemanha, dois machos coexistem, Ísis e Nordhorn que formam o único casal estável entre a população de abutres do parque e Lisa, uma fêmea que, sentindo-se negligenciada pelos machos, poderia ter tido relações com uma ave de outra espécie. Um zelador do parque observou um comportamento estranho em Lisa: curvada sobre um galho, ela deixou cair um ovo amolecido pela chuva de uma altura de 2 metros e aparentemente não deu sinais de querer fazer um ninho. Como felizmente o ovo estava intacto, ofereceram-no ao casal de abutres que imediatamente sentou-se nele para incubá-lo. O casal gay era a alternativa mais confiável, pois se a reprodução for feita por humanos, os abutres desenvolvem comportamentos não naturais. E agora eles esperam ser pais muito em breve. Parabéns família!
Mas este não é o primeiro casal de abutres gays a decidir constituir família. Há alguns anos, o tórrido romance entre Dashik e Yehuda, dois abutres machos, nada menos que no Zoológico Bíblico de Jerusalém Chegou às manchetes em todo o mundo. Os tratadores do zoológico decidiram recompensar sua paixão oferecendo-lhes um ovo artificial que ambos começaram a chocar. Diante da dedicação, aproveitou-se um momento de ausência do ninho para substituir o ovo falso por uma fêmea de grifo. Dashik e Yehuda adotaram a menina e cuidaram dela até ela se tornar uma mulher adulta.
Mas o destino quis que uma mulher cruzasse o caminho de Yehuda e o fizesse repensar sua escolha sexual. O pobre Dashik caiu em profunda depressão e foi transferido para o jardim zoológico da Universidade de Tel Aviv, onde também conheceu outro pássaro com quem pôde reconstruir sua vida. Mas dizem que as coisas sempre acontecem por um motivo e o cacho enrolado quando, segundo ele fala Michael Erez, chefe da seção de aves do Zoológico de Jerusalém. “Os cônjuges de Yehuda e Dashik botaram um ovo no mesmo dia e após o período de incubação, que também começou no mesmo dia, nasceram dois filhotes fêmeas com exatamente o mesmo peso. “Nunca vi dois bebês com o mesmo peso, muito menos nascidos de casais diferentes.”.
Hoje as meninas já são duas senhoras abutres que vivem em jaulas próprias e fazem companhia uma à outra. Será que o primeiro casal de lésbicas abutres acabará sendo filhas do primeiro casal gay de abutres? Quem da mais?
Bom fim de semana!!
Fontes: Minutos 20, lainformation.com
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