De heróis e vilões

De heróis e vilões

EDITORIAL.- Em linha com a coleção de cartões postais que propomos este mês, hoje vamos dedicar nosso editorial aos super-heróis e alguns vilões.

Porque algo está revolucionando o mundo editorial e o elenco de filmes. Meses depois que a Marvel anunciou que "Thor" passará de herói a heroína e que “Capitão América” será interpretado por um afro-americano, o gigantesco conjunto formado pela Warner Bros e DC Comics, acaba de nos surpreender com a escolha do ator americano Ezra Miller, assumidamente gay, como protagonista do filme The Flash, que chegará às telas em 2018. É a primeira vez que um artista abertamente homossexual dá vida a um super-herói com essas características.
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Instituições como a Glaad (Aliança de Gays e Lésbicas Contra a Difamação) denunciaram repetidamente a falta de rigor por parte das grandes produtoras na representação de perfis LGTBI e a falta de peso específico destes em suas tramas. Da mesma forma, a realidade dos atores e atrizes que saíram do armário não é digna de nota, já que suas queixas são de que produtores e diretores geralmente relutam em contratá-los.

Um botão de amostra. O autor de “Psicopata Americano”, Bret Easton Ellis, Em relação à possível contratação do ator gay Matt Bomer para interpretar Christian Grey na versão cinematográfica de “Cinquenta Tons de Cinza”, cujo roteiro teve que adaptar, ele declarou que, “Ele não é adequado para o papel porque o romance de EL James exige a presença “de um homem que goste de mulher”. Bravo, Sr. Por causa dessa regra de três, teria sido bom escalar um serial killer canibal para adaptar seu romance “American Psycho”.

Talvez Ezra Miller tenha sido contratado para “The Flash” porque além de ser gay, ele é um metahumano capaz de se mover em velocidades supersônicas. Quem sabe.

Editorial Gayles.tv
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