Cota de trabalho para pessoas trans

Cota de trabalho para pessoas trans

GAYLES.TV.- A província de Buenos Aires tornou-se o primeiro a estabelecer uma Cota mínima de empregos no setor público para pessoas trans. Esta medida significará que pelo menos 1% da força de trabalho do estado de Buenos Aires seja coberta por transexuais, travestis ou transgêneros que atendam aos requisitos de idoneidade exigidos e sem a necessidade de ter feito a alteração da documentação no cadastro.Jovens transexuais Gayles.tv

Esta decisão é resultado de um projeto de lei apresentado pelo deputado Karina Nazabal da Frente pela Vitória que deram o seu apoio à campanha organizada por diversas associações e entidades LGTBI. A sua aplicação visa eliminar as barreiras existentes ao acesso ao trabalho digno da comunidade trans, cujos direitos sociais têm sido historicamente violados.

Uma pesquisa oficial realizada pela ÍNDICE em 2012 com o nome de “Primeira pesquisa sobre população trans 2012”, evidenciou uma situação laboral de absoluta precariedade e risco para o grupo. Segundo a referida pesquisa: “20% declararam não exercer nenhuma atividade pela qual obtenham dinheiro. Os restantes 80% expressaram estar envolvidos em prostituição e outras atividades de estabilidade precária e trabalho não formal.”

A sociedade marginaliza e leva as pessoas transexuais à prostituição quando elas não são aceitas nem mesmo pelas próprias famílias e, mais tarde, encontram dificuldades para seguir seu caminho na vida. Sete em cada dez entrevistados afirmaram que procuravam outra fonte de rendimento e oito em cada dez afirmaram que a sua identidade trans dificulta essa procura. Daí a importância queprostituição Gayles.tv implica a aprovação de medidas deste tipo, pois, além de permitirem o acesso a um emprego digno, aumentam a visibilidade das pessoas trans, multiplicando as suas possibilidades de integração na sociedade e contribuindo para o seu empoderamento em qualquer outra área.

Seria desejável que o exemplo de Buenos Aires fosse seguido não só por outros municípios e países, mas também por empresas privadas e que todos nós, juntos, tomássemos consciência da enorme contribuição que, coletivamente, desejam dar à nossa sociedade.

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