Os dois policiais que assediaram Sônia Vivas por ser lésbica são condenados

Os dois policiais que assediaram Sônia Vivas por ser lésbica são condenados Os dois policiais que assediaram Sônia Vivas por ser lésbica são condenados

«É a primeira vez na Espanha que um policial vai para a prisão por homofobia", explicou Sónia Vivas

GAYLES.TV.– Depois de vários anos, finalmente conhecemos a sentença do Supremo Tribunal sobre o caso de Sónia Vivas. O atual vereador do Justiça Social, Feminismo e LGTBI de Palma de Maiorca denunciou três colegas do A polícia local por tê-la ridicularizado por ser lésbica durante quase dez anos.

El Supremo Tribunal confirmou a condenação contra os dois agentes do Polícia Local de Palma, Rafael Puigrós y Alberto João. O primeiro terá de cumprir três anos de prisão, enquanto o seu companheiro foi condenado a quinze meses de prisão.

Os tribunais os consideraram culpados de um crime de coação já Rafael PuigrósAlém disso, ele também foi considerado culpado de falsa denúncia e falso testemunho. Ele Supremo Tribunal deu provimento parcial ao recurso dos dois agentes, não em termos de penas de prisão, mas em termos de inabilitação.

Os juízes entendem, diferentemente do que Tribunal de Palma y o TSJB, que não existe relação direta entre o exercício do cargo e o crime cometido. Na verdade, o crime mais grave pelo qual foram julgados, que foi o assédio ao vereador Sónia Vivas, havia prescrito. No entanto, eles foram condenados pelos crimes que cometeram após serem denunciados pelo companheiro.

Os dois policiais que assediaram Sônia Vivas por ser lésbica são condenadosLesbofobia na Polícia Local

Os factos comprovados da sentença recorrida demonstram que ambos os arguidos, “Movidos pelo ódio e desprezo pela condição homossexual de uma colega da unidade motorizada nocturna de Palma, e transformando-a na forma habitual de se relacionar com ela, fizeram-lhe piadas, gestos e zombarias.«. Tudo isso causou danos psicológicos à vítima. Vivo revelou o assédio que sofreu no Quartel de São Fernando por alguns colegas da polícia, que a tinham assediado e menosprezado por ser lésbica numa entrevista de rádio.

Os dois agentes se sentiram alvos e, para desacreditar e ensinar o companheiro, contataram uma mulher que estava em desacordo com o agente para colaborar com seu depoimento e ações contra ela. Subseqüentemente, Rafael Puigrós Ele apresentou uma denúncia falsa contra seu ex-companheiro, a quem acusou de tentar agredir um detido. Ficou comprovado que esse episódio a que aludiu o agente condenado ocorreu num dia em que Vivo Ele não foi trabalhar.

«É a primeira vez na Espanha que um policial vai para a prisão por homofobia", explicou Vivo, que comemorou o apoio do Supremo. "Por fim, o inferno de doze anos que sofri na carne, por causa da homofobia e por ser denunciante de corrupção no Caso Cursach”. Este caso revelou planos de corrupção em Maiorca que afetou a polícia e os políticos ligados ao tráfico de drogas, ao tráfico para prostituição e ao tráfico de influência.

Ffontes: Xangai, Parque Infantil

Fotografia: Xangai

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