Marielle Franco morta a tiros

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Marielle Franco assassinada: vereadora, lésbica, negra e feminista muito crítica da violência no Brasil

GAYLES.TV.- «Quantos mais terão que morrer para que esta guerra termine?«. Estas palavras foram twittadas Marielle Franco um dia antes de ser assassinado. O quinto vereador mais votado do Rio de Janeiro, Brasil) Ela foi baleada no meio da rua quando um veículo parou ao lado de seu carro e disparou nove balas. Ele também morreu no ataque Anderson Pedro Gomes, o motorista. Seu conselheiro Fernanda Chávez que também estava no carro sofreu ferimentos, mas salvou a vida. O assassinato deste activista dos direitos humanos chocou todo o país.

Marielle Franco vereadora feminista lésbica assassinada violência no Brasil Gayles.tvFranco, de Anos 38, acabara de intervir em um evento pelos direitos das mulheres negras. Ela foi relatora da comissão do Conselho criada para fiscalizar as operações policiais no âmbito da intervenção militar na cidade e criticou duramente a intervenção do Exército na segurança do Rio de Janeiro.

A sua morte enquadra-se num contexto político sem precedentes; há apenas um mês o presidente brasileiro Michel Temer decretou a intervenção federal na segurança do Rio de Janeiro para combater a escalada de violência que no ano passado causou 6.731 mortes. Trata-se de uma medida inédita desde a promulgação da Constituição de 1989 que dá o controle da segurança da cidade aos militares até o final de 2018.

Defensora dos direitos das mulheres

Firme oponente desta intervenção, Marielle Questionou a violência e o abuso policial nos bairros mais pobres. Ela mesma nasceu em uma das favelas mais violentas da cidade: Para a Maré. Ele decidiu se envolver nos movimentos de Direitos humanos após perder uma amiga, vítima de bala em um tiroteio entre policiais e traficantes em sua favela. «Aos 19 anos me tornei mãe de uma menina: isso me ajudou a me firmar como lutadora pelos direitos das mulheres e a levar essa questão para as favelas.«, escreveu o seu próprio Marielle.

Ele havia denunciado recentemente a ação policial na favela do Acari, onde dois jovens foram mortos por agentes das forças de segurança.

«Quantos mais terão que morrer para que esta guerra termine?«. Sente-se tibi terra levis, parceiro.

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Fontes: Infobae, El País, La Vanguardia, A Confidencial

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