EDITORIAL.- A data das eleições se aproxima e não queremos terminar a semana sem escrever algumas reflexões sobre a votação.
É claro que cada um tem a sua opinião sobre questões como a economia, a educação, a questão do território, enfim, tudo o que nos faz votar numa ou noutra opção política. Aqui não pretendemos condicionar o voto de ninguém mas, como meios de comunicação LGTBI, temos a obrigação de informar as posições dos principais partidos sobre as questões que nos afetam.
Para isso decidimos nos referir a um mesa elaborada pela FELGTB na qual se refletem as diferentes posições das formações políticas sobre questões fundamentais do coletivo LGTBI. Questões relacionadas com a lei abrangente sobre a transexualidade, o possível pacto estatal contra o VIH, a legislação que diz respeito à igualdade ou ao comportamento LGBTI-fóbico e claro, tudo relacionado à educação.
Desta forma, é óbvio quais partidos apoiam a nossa causa e quais nem sequer a consideram nos seus programas. Embora alguns aceitem apenas parcialmente os pedidos levantados pela FELGTB e os integrem de diversas formas nos seus programas, é claro quem nem sequer se digna a discutir as reivindicações.
Trata-se de uma tabela viva que foi sendo modificada ao longo da campanha, incorporando, para além dos respetivos programas eleitorais, os contributos que os representantes qualificados dos partidos têm vindo a dar nos dias anteriores ao evento eleitoral.
À informação fornecida por esta tabela, cada pessoa deve acrescentar as conclusões das posições defendidas pelos partidos em legislaturas anteriores, porque já se sabe que os conhecerá pelos seus factos e uma coisa é prometer e outra é cumprir.
Ainda em relação às eleições, vale a pena ter em conta uma campanha que tem sido lançada com a hashtag #SumaDerechosLGTB, uma tentativa de relatar como cada parte lida com questões relacionadas à diversidade sexual e de gênero. Esperamos que a soma de todas essas informações ajude você a decidir por um voto responsável em relação às necessidades dos membros do nosso grupo.
Caso tenha dificuldades na leitura da página, aconselhamos que acesse o site da FELGTB.
Boa sorte nas urnas!!
Editorial Gayles.tv
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