A Generalitat da Catalunha garante a reprodução assistida em centros públicos para lésbicas e mulheres solteiras.
É por isso que hoje foi dado um grande passo para universalizar os tratamentos de reprodução assistida e estendê-los a todas as mulheres responsáveis pela saúde pública e esse passo foi dado a Generalitat da Catalunha. Até à data, foi aplicado o protocolo de 2011, abrangido pela regulamentação de um Real Decreto sobre reprodução assistida de 2006, que regulamentou estas práticas de forma a excluir as mulheres que não provassem ter tido relações sexuais heterossexuais durante pelo menos um ano sem terem concebida. Ou seja, o que se tratava era a infertilidade, deixando de lado outros motivos que impediam a concepção, como ter relações homossexuais.
Num esforço para ser consistente com a lei contra a LGBTfobia aprovada pelo Parlamento da Catalunha em 2014 Conselheiro de Saúde Toni Comín, acompanhada por membros de associações feministas e LGTBI, anunciou a extensão deste direito a todas as mulheres independentemente do seu estado clínico, situação emocional ou orientação sexual. Comín declarou: “Qualquer que seja a demanda, nós a cobriremos. “Estamos falando de um direito.”
Atualmente na Catalunha existem 4 centros públicos que praticam técnicas de fertilização in vitro e 8 que aplicam inseminação artificial. Dado o previsível aumento da procura de cuidados, pensou-se em expandir o número para cerca de 20 centros e não foi descartada a possibilidade de lançamento de um banco público de gâmetas. “Por enquanto resolveremos a demanda (de esperma) com os bancos que temos agora, mas teremos que pensar em institucionalizar um banco público”, declarou Comín.
Ótimas notícias e um grande avanço para os direitos das lésbicas que marcam o caminho a seguir para outras instituições a nível estatal. Uma questão de justiça que a partir de agora porá fim ao vergonhoso facto de o direito à maternidade ter sido marcado pelo poder de compra das pessoas.
Parabéns a todos!
fonte: El País, CCMA
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