EDITORIAL.- A prestigiada revista científica O Jornal de Medicina Sexual, publicou recentemente um estudo no qual afirma que As mulheres lésbicas têm, em média, mais orgasmos do que as mulheres heterossexuais e bissexuais. E não só isso, também afirmam ter sensações mais intensas e prazerosas.
O estudo foi realizado por cientistas da Universidade de Indiana e analisou os hábitos sexuais de 3.000 mil pessoas de diferentes orientações, que tiveram relações sexuais nos últimos 12 meses. No caso das mulheres, os números chamam bastante a atenção, pois a frequência de orgasmos relatada por elas foi 61,6% para heterossexuais, 58% no grupo bissexual e 74,7% para mulheres homossexuais.
São várias as razões que os especialistas apontam para estes resultados. Empatia e conhecimento do próprio corpo seriam uma das chaves mais importante, além de dedicar mais tempo às preliminares, o que resultaria em um relacionamento mais agradável. Por outro lado, os homens, tanto homossexuais como heterossexuais, tendem a ter uma relação mais “finalista”, ou seja, mais genitalizada e voltada para o alcance do orgasmo. No caso das lésbicas, a relação seria menos coitalizada, mais baseada em carícias e outros tipos de estimulação e, dado que a maioria das mulheres sente mais prazer com a estimulação clitoriana do que com outras práticas, atingir o orgasmo também seria mais fácil.
Um fator a levar em conta é que o estudo foi feito com pessoas solteiras e A satisfação, especialmente nas relações heterossexuais, parece derivar para as mulheres não apenas de questões físicas, mas daquelas associadas ao relacionamento., como expressão de sentimentos, intimidade, conhecimento e confiança.
Há alguns anos foi publicado um estudo sobre a necessidade do clitóris para a reprodução. A natureza segue um padrão objetivo de funcionalidade em tudo o que é criado e é evidente que sem o clitóris a raça humana também pode se reproduzir. A explicação está no fato de que Antes da fase do “homo erectus”, quando ainda nos movíamos com os quatro membros, o clitóris ficava escondido dentro da vagina e a penetração causava grande prazer nas mulheres humanas. Quando nos levantamos como espécie, as coisas mudaram e, devido às variáveis demográficas estudadas, sabe-se que as mulheres colocam mais obstáculos no caminho dos seus parceiros para se deixarem penetrar. Lesbianismo dos homens das cavernas e orgasmos antediluvianos. Cada vez entender cada vez mais coisas.
Editorial Gayles.tv
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