Gêmeos que compartilham DNA de dois pais: o sêmen é de um dos pais, o óvulo é da tia e foram concebidos pelo primo
Os primeiros gêmeos nascem de um casal gay em Brasil, gerado com o material genético de ambos os pais. O sonho de Gustavo Catunda y Roberto Rossello de construir uma família tornou-se realidade após uma mudança na resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que permite a utilização de óvulos de parentes até quarto grau
bagaço y Maya Eles vieram ao mundo nesta quarta-feira através de uma odisseia familiar: O sêmen de Gustavo, o óvulo da tia de Robert e a gravidez de Lorenna Resende, prima de Robert Rosselló. Maia Ele nasceu primeiro, às 11h08, medindo 45 cm e pesando 2,3 kg. Dois minutos depois, às 11h10, bagaço Ele veio ao mundo com 44,5 cm e 2,3 kg. Seus pais são um casal há 10 anos.
«Hoje foi sem dúvida o dia mais longo e emocionante das nossas vidas. A sensação é impossível de descrever. Não, nunca sentimos nada parecido com o que sentimos hoje! Nosso amor de casal, que já era o maior do mundo, agora adquiriu proporções imensuráveis. O amor de uma família que hoje se formou. Nosso maior legado!"eles escreveram Gustavo y Robert em redes sociais.
Combinação de material genético
Desde que decidiram que queriam ser pais, o casal sonhava em utilizar a combinação de seu material genético. Porém, em 2015 descobriram que não conseguiriam usar o óvulo da irmã. Gustavo devido às leis de Brasil nesse momento. A legislação prevista apenas permitia que a doação de material genético fosse feita de forma anônima, sem conhecimento da origem biológica do doador.
Mas em junho de 2021, O CFM atualizou os critérios para técnicas de reprodução assistida no Brasil. Pela nova regra, a transferência temporária do útero é viável mediante a utilização de técnicas de reprodução assistida, e a mãe substituta deverá pertencer à família de um dos membros do casal em grau de parentesco consangüíneo até o quarto grau. . Além desse vínculo, o cedente deverá ter pelo menos um filho vivo.
Graças a esta mudança Gustavo y Robert Eles se tornaram o primeiro casal gay em Brasil que tem filhos com o gene de ambas as famílias.
Nas redes sociais, a ginecologista que acompanhou o casal já Lorenna publicou que a chegada dos gêmeos representa um marco para a comunidade LGBTQ+"Sem dúvida, um marco na história da reprodução assistida no Brasil e uma vitória também para a comunidade. LGBTQ+".