O copo meio cheio… de boas notícias

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EDITORIAL.- Tendemos a nos acomodar em reclamações, é isso que temos que fazer, porque já sabemos que quem não chora não amamenta, mas reclamar nos distancia e nascer bem é ser grato. Ok, agora que conseguimos encaixar 3 ditados em um parágrafo, vamos ao que queremos explicar para você.

A questão é que nesta última semana aconteceram dois acontecimentos em nível político que representam avanços importantes para o grupo. LGTBI e como a classe política é sempre culpada pelo que não faz, é justo reconhecer o quegestos e avanços quando eles ocorrem.

A primeira tem a ver com a questão da reprodução assistida para lésbicas. E o novo Governo da Generalitat da Catalunha comprometeu-se numa reunião com representantes do Observatório contra a Homofobia a garantir reprodução assistida gratuita para mulheres lésbicas. E isso é um avanço muito importante se tivermos em conta que em alguns países o acesso à TARV (técnicas de reprodução assistida) é limitado precisamente às mulheres solteiras e especialmente às lésbicas. Isto sem ter em conta o custo impressionante de recorrer a tratamentos privados quando, obviamente, ninguém pode garantir que a gravidez ocorrerá à primeira tentativa.

O acordo é um dos pontos contemplados pelo Plano de Choque Social promovido por Junts Pel Sí e CUP e foi finalizado entre o presidente do Observatório contra a Homofobia, Eugênio Rodriguez e o atual diretor-geral da Igualdade e responsável pelas políticas LBTBI, mireia mata.

Na mesma reunião, foram discutidos dois importantes temas contemplados na Lei contra a LGTBfobia e como é especificada a sua aplicação. Por um lado, trata-se do direito de a redesignação sexual não exigir a justificação de um diagnóstico clínico que certifique a disforia de género. E tratava-se também da necessidade urgente de abordar a questão do bullying e de agir eficazmente contra o bullying.
Ada Colau Gayles.tv

A outra grande novidade da semana foi a decisão comunicada pelo Prefeita de Barcelona, ​​​​Ada Colaude não permitir que vereadores que se recusam a casar com casais do mesmo sexo celebrem casamentos. Na declaração oficializada na sessão do Conselho LGTBI, ele afirma que "“A Câmara Municipal estipula formalmente que os vereadores que tenham quaisquer reservas em celebrar este tipo de casamento não têm capacidade para celebrar casamentos em qualquer caso”. Em 2014 houve um caso em que O vereador do PP da Câmara Municipal Óscar Ramírez recusou-se a casar com um casal de lésbicas alegando objeção de consciência. As meninas denunciaram o caso ao Provedor de Justiça (Ombudsman) que descreveu o ocorrido como uma violação dos direitos LGTBI e instou a Câmara Municipal a garantir que esta situação não se repetisse.

Afinal, celebrar casamentos é competência do prefeito e se os vereadores podem fazê-lo é porque ela delega suas funções, então se ela decidir não fazê-lo em determinadas condições é seu pleno direito.

Mas em ambos os casos, torna-se claro que IMPORTA em quem votamos, que NEM todas as políticas ou todos os partidos nos levam em conta da mesma forma e que devemos SEMPRE lembrar-nos deste tipo de coisas quando vamos votar. votar em uma urna.

Editorial Gayles.tv
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