O que esperar do novo governo de coligação de esquerda em questões LGTBI?

O que esperar do novo governo de coligação de esquerda em questões LGTBI? O que esperar do novo governo de coligação de esquerda em questões LGTBI?

Sánchez obteve o apoio do PSOE, Unidas Podemos, PNV, Más País, Compromís, Teruel Existen, Nueva Canarias e BNG e a abstenção de ERC e Bildu

GAYLES.TV.- Demorou oito meses e duas eleições Pedro Sánchez será investido como Presidente do primeiro Governo aliança desde a restauração da democracia. 167 votos a favor, 165 contra e 18 abstenções. Apesar das pressões e ameaças do certo, Espanha terá o governo mais progressista dos últimos tempos. O novo governo de esquerda apresenta-se empenhado em Coletivo LGTBI.

Isso é o que ele mesmo lembrou Sanchez no debate de posse: «Para ser completa, a igualdade exige o reconhecimento de direitos iguais para todas as singularidades e é por isso que exigimos em todos os momentos o orgulho da diversidade. O direito à diferença, senhoras e senhores (…) Seremos militantes contra a ideologia racista, contra a xenofobia, contra a homofobia e contra o machismo» anunciou o líder socialista. E no acordo de coligação com Unidos Podemos, Pablo Iglesias e Pedro Sánchez Comprometeram-se a aprovar um pacote de medidas a favor da igualdade de tratamento, da não discriminação e da valorização positiva da diversidade. Esta vontade foi materializada em vários pontos do separado 5.12 do seu acordo:

– Vamos aprovar um Lei abrangente para igualdade de tratamento e não discriminação.
– Vamos aprovar um Lei contra a discriminação contra pessoas LGBTI, incluindo a proibição nacional das chamadas terapias de reversão.
- um Direito Trans que funcione eficazmente para erradicar todas as formas de discriminação contra pessoas trans em todas as áreas.
– Combateremos a discriminação contra as pessoas LGTBI no esporte.
– Adotaremos políticas públicas destinadas a melhorar o acesso e a permanência na educação e no emprego da população cigana.
– Promoveremos e reforçaremos um quadro legislativo e político abrangente que erradique discursos e crimes de ódio garantir a proteção dos direitos e liberdades de todas as pessoas, independentemente das suas circunstâncias pessoais ou sociais, e com especial atenção aos grupos com proteção especial.
– Garantiremos o acesso à justiça e reparação dos direitos das vítimas, bem como a aplicação eficaz do Lei do Estatuto da Vítima, e promoveremos a formação de todos os operadores jurídicos, administrativos e sociais envolvidos na resposta a estas violações de direitos humanos.

– Continuaremos avançando na consolidação do Pacto Social para a AIDS, lançado em novembro de 2018, promovido a partir do Ministério da Saúde, Consumo e Previdência Social e acordado com os agentes sociais e institucionais e que inclui medidas para garantir a igualdade de tratamento, a não discriminação e os plenos direitos das pessoas afetadas.

Esperemos que não seja uma série de boas intenções para o 2020 e os políticos começam a trabalhar para defender os direitos dos a comunidade LGTBI.

Estaremos atentos.

O que esperar do novo governo de coligação de esquerda em questões LGTBI?

fonte: El País, eldiario.es, Twitter

Fotografia: Gayles.tv, Marta Jara (eldiario.es)

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