As condenações por ódio contra a comunidade LGTBI cresceram 25% no último ano

As condenações por ódio contra a comunidade LGTBI cresceram 25% no último ano As condenações por ódio contra a comunidade LGTBI cresceram 25% no último ano

Orientação sexual e identidade de género são a principal razão das sentenças por crimes de ódio

Condenações por ódio contra o grupo LGTBI aumentaram em 2022 25% em relação ao ano anterior, segundo Relatório Anual do Ministério Público apresentado na semana passada. Convicções por ódio contra as pessoas LGTBI.

O Procurador Geral do Estado, Álvaro Garcia Ortiz, quis realçar a sua preocupação com este crescimento na apresentação do ano judicial que decorreu na passada quinta-feira. “O relatório do Ministério Público alerta para o aumento dos crimes motivados pela LGTBIfobia, que ocupam o primeiro lugar nas condenações por crimes de ódio e discriminação, seguidos de racismo e xenofobia"Ele declarou.

A tendência ascendente deste tipo de crimes disparou em 2021. Assim, dos 169 acontecimentos conhecidos em 2015, seja através de denúncia ou de ação policial, subiu para 466 há dois anos, o que representa um aumento de 175%, segundo os dados. manipulado pelo Ministério do Interior. Em 2022 houve uma ligeira diminuição e foram registados 459.

Leitura dupla

As condenações por ódio contra a comunidade LGTBI cresceram 25% no último anoEstes números permitem uma dupla leitura, segundo o procurador da Câmara contra os Crimes de Ódio e Discriminação, Miguel Ángel Aguilar, uma vez que pode ser devido ao fato de haver uma maior número de reclamações, ou que o crimes deste tipo aumentaram. "As campanhas de sensibilização facilitam a denúncia das vítimas, mas também pode acontecer que haja um aumento de incidentes nas ruas. Não excluo que seja uma soma de ambas as circunstâncias“, explica o procurador.

Os grupos de defesa das pessoas LGTBI concordam que a principal razão para este aumento é a proliferação do discurso de ódio. "A extrema direita nos coloca no nível dos doentes, dos pedófilos e nos acusa de influenciar a orientação sexual das crianças, e isso faz com que outras pessoas com menos filtros acabem agindo, como no caso de Samuel”argumenta Fran Fernandez, coordenador geral do grupo Lambda, em referência ao assassinato de Samuel Luiz.

La Gabinete do procurador avisa em seu Memória anual de "as dificuldades em ter um controlo eficaz e em poder registar e monitorizar queixas sobre crimes de ódio”, já que os dados nem sempre chegam homogeneizados das comunidades. Portanto, o promotor Aguilar está empenhada em promover uma contagem unificada nos próximos meses ou no próximo ano, conforme exigido no Lei Integral de Igualdade de Tratamento e Não Discriminação, publicada no Diário Oficial do Estado em julho de 2022.”É preciso dar números ao sofrimento”, Comenta Aguilar.

As condenações por ódio contra a comunidade LGTBI cresceram 25% no último ano

 

Fontes: El País

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