Ativista trans Alejandra Ironici assassinada

Ativista trans Alejandra Ironici assassinada Ativista trans Alejandra Ironici assassinada

Transfeminicídio de Alejandra Ironici: a autópsia revelou que o corpo apresentava cerca de 30 facadas

A militante e ativista trans Alejandra Ironici Ela foi encontrada morta dentro de sua casa na cidade de Santa Fé. Ela tinha 43 anos e foi reconhecida como pioneira dentro da comunidade, já que em 2012 foi a primeira trans no país a obter seu DNI por via administrativa na província Santa Fé, antes da aprovação do Lei de Identidade de Gênero. No final desse ano, foi também a primeira a ir trabalhar no Estado provincial, quando foi colocada em serviço na área da assistência social do hospital. Iturraspe de Santa Fé.

Aquele preso por transfeminicídio de Alejandra Ironici Trata-se de um homem de 32 anos, identificado como DHB., quem era companheiro da vítima. O relatório preliminar da autópsia mostra que o corpo da vítima tinha cerca de 30 facadas.

O crime foi cometido na noite deste domingo na casa da ativista e ativista trans. O assassino colocou fogo na casa, tentando encobrir seus rastros. Mas as chamas foram percebidas pelos vizinhos que contataram o 911. Quando a polícia e a família chegaram ao local, um sobrinho de Alejandra informou aos agentes que Ironicamente estava dentro. O corpo foi encontrado no chão, em uma poça de sangue e com queimaduras. Os familiares da vítima perceberam que o carro que possuíam estava desaparecido. O veículo foi encontrado na manhã desta segunda-feira estacionado em frente a uma casa no Padre Dusso, no número 7100. DHB foi preso naquele endereço, até o momento é o único suspeito do transfeminicídio.

Uma vida lutando pelos direitos trans

Ativista trans Alejandra Ironici assassinadaQuando em 2012 ela se tornou a primeira mulher trans na província a receber um DNI que respeitaram sua identidade de gênero disse: "Minha nova vida começa. Vou sair de cabeça erguida, orgulhoso de quem sou. Sem ter que me esconder porque não cometi nenhum crime. A única coisa que fiz foi escolher uma vida diferente. Esse condicionamento significou que muitos direitos me foram negados.".

Reações ao transfeminicídio

Seu assassinato chocou a sociedade argentina. Esteban Paulon, Diretor de Políticas LGBT expresso: «Ela era minha amiga e colega ativista no socialismo. Estamos tristes e chocados. Ainda não caímos. Ela foi encontrada pelo sobrinho, mas o autor do crime seria seu companheiro que havia fugido, ele estava com até o celular dela. As buscas começaram e ele foi preso. Houve um comentário de Alejandra porque ele havia avisado aos amigos que estava em uma situação violenta. Não houve reclamação formal mas houve consciência desta situação".

La Ministra da Igualdade, Gênero e Diversidade da província, Florencia Marinaro, digo que "“É um crime de ódio.”. No Twitter ele acrescentou: «A dor causada pela morte de Alejandra Ironici é demais. Está saindo um amigo, com quem aprendi sobre os direitos conquistados e o trabalho de cada dia. Estamos com a sua família, com a comunidade e com o que significa trabalhar pela justiça em coordenação com o Ministério Público.".

Outras vozes expressaram sua dor. O vereador Norma Lopez escreveu: "As Mulheres Peronistas de Santa Fé exigem Justiça pelo travesticídio de Alejandra Ironici, grande ativista pelos direitos das pessoas trans e uma das figuras essenciais do #feminismo em nossa província«. Entre as demonstrações de dor e indignação, destaca-se uma faixa que diz: «Ale, perdoe-nos por implorar por justiça e não reivindicar vingança«. DEP

Ativista trans Alejandra Ironici assassinada

 

Fontes: PúblicoA página 12Ar Digital

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