Agressão transfóbica no meio da praça Chueca

Agressão transfóbica no meio da praça Chueca Agressão transfóbica no meio da praça Chueca

Alma Afonso: «Hoje sofri meu terceiro ataque por transfobia em vias públicas.«

GAYLES.TV.- Alma Afonso foi atacada na última sexta-feira, por volta das 16h30, quando se apresentava no Praça Chueca. Um homem se aproximou dela e ameaçou matá-la enquanto a agarrava pelo pescoço. «Sua música me incomoda, seu viado, você não é mulher«o agressor disparou. Alma Ele relata que este foi o terceiro ataque por transfobia que sofreu em público e como ativista transgênero queria tornar público o que aconteceu com ele para mostrar o dia a dia que o coletivo transexual tem que enfrentar até mesmo em lugares como Chueca, considerado seguro para pessoas LGBT+.

O agressor continuou dizendo-lhe que "não era uma mulher" e que "deveria estar morto«. Além disso, ele tentou bater em seu cachorro e ainda destruiu o amplificador com o qual costuma se apresentar. «Meu namorado ficou com a pior parte«continua a jovem. O seu companheiro, que o acompanhava na altura, tentou colocar-se entre o alegado agressor e o denunciante e, em troca, recebeu golpes do arguido.

Agressão transfóbica no meio da praça Chueca«Felizmente no final tudo ficou com metade do meu equipamento destruído, o braço do meu namorado machucado e o pequenino mantra (seu cachorro) são e salvo"conclui Alma. Tudo isso depois que ela e alguns dos presentes que estavam naquele momento alertaram o Polícia sobre o que estava acontecendo. Uma vez presa, a vítima prestou queixa na delegacia por crime de ódio.

Transfobia em Chueca

Conforme você avança Europa Press, o arguido é uma pessoa com problemas de alcoolismo e esta não foi a primeira vez que o insultou, já que costuma andar por aí Chueca, mas foi o ataque mais sério. «Acontece que tenho feito música de rua e feito a minha transição, coisa que tem gente que não consegue entender. Este tipo de situação tem acontecido devido ao branqueamento da extrema direita e ao discurso transexcludente de uma parte minoritária do feminismo. Esses discursos de ódio contra o grupo facilitam esse tipo de situação na rua. As pessoas trans são uma realidade, não uma teoria e os direitos humanos são acima de tudo"ele brandiu Alma.

Após o ataque e a denúncia nas redes e à polícia Alma iniciou uma campanha crowdfunding com o objectivo de angariar 500 euros para um novo sistema de música que poucas horas depois já tinha arrecadado mais dinheiro do que o solicitado.

Agressão transfóbica no meio da praça Chueca

fonte: A confiançal, Nós somos Chueca

Fotografia: ACN (Anna Berga)

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