«Deve ser dito em alto e bom som; Mulheres trans são mulheres e não há mais nada a fazer» Boti G. Rodrigo
GAYLES.TV.- Houve infinitas tentativas de dividir algo atômico: as mulheres. E não, eles não vão conseguir isso. Porque somos únicos e somos fortes. E espancam-nos, violam-nos e matam-nos (em 2019, 99 mulheres foram assassinadas, a grande maioria pelas mãos dos seus parceiros ou ex-parceiros). E continuamos. E saímos às ruas para lutar contra o patriarcado, o machismo, a misoginia e a transfobia. Porque somos trans, ou cis, ou queer ou “não gostamos de papéis de gênero”... Somos lésbicas, pansexuais, assexuais, bissexuais, heterossexuais, poliamorosas ou qualquer tipo de relacionamento que decidamos manter.
E assim, sendo todos diferentes, estamos unidos pela luta pelo mesmo direito. A de ser e viver livremente como mulher. Sem medo de nada nem de ninguém. É por isso que ontem foi emocionante ver nas ruas mulheres tão diversas e tão unidas. A polêmica é ridícula «transexclusivo» que precedeu isso Março 8. Como o ativista histórico disse agora Diretora de Diversidade Sexual e LGTBI do Ministério da Igualdade Boti G. Rodrigo"Deve ser dito em alto e bom som; Mulheres trans são mulheres e não há mais nada a fazer«. game Over TERFSim, ontem as mulheres da rua ensinaram-te uma lição e reprimiram o teu discurso de ódio.
«Qualquer avanço que abale os pilares sobre os quais se apoiam a opressão e as desigualdades suscita a reação de setores conservadores e involucionistas.» como lembrou a ativista pelos direitos humanos das pessoas trans em um artigo recente Mar Cambrollé. E foi exatamente isso que aconteceu. Nas massivas manifestações feministas, foi demonstrado apoio às mulheres trans que desmantelam a cortina de fumaça das TERFs, usadas para dividir o movimento LGTBI e o movimento Trans*. E eles não vão conseguir isso. Mulheres somos TODAS nós que nos sentimos MULHERES.
fonte: Gayles.tv
Fotografia: A mordaça
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