2019: muito ódio e pouco brilho

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Balanço de 2019: um ano muito violento contra a comunidade LGTB+

GAYLES.TV.- Há exactamente um ano propusemos que o 2019 foi um ano sem fobias. Como costuma acontecer com os desejos de final de ano, eles raramente são realizados. Então, sem comer ou beber, engolimos um 2019 cheio de ódio e violência. O relatório de ILGA Foi devastador: onze países ainda punem as relações homossexuais com a morte e 70 estados membros da ONU continuam a criminalizar atos sexuais entre adultos do mesmo sexo.

Botsuana descriminaliza a homossexualidadeLa surgimento do Vox, de extrema direita, em Espanha, a cruzada LGBTIfóbico Bolsonaro en Brasil, o "ocorrências" transfóbicas de Trunfo en Estados Unidoss, as torturas em Chechênia, o assassinato do ativista russo LGBT+ Yelene Grigorieva, o suicídio de um Matias, uma jovem trans chilena que sofreu bullying… 

E ataques, muitos ataques. Em Londres, Barcelona, Vitória, Leon, Murcia, Argentina…Foi um ano extremamente violento para o coletivo LGBT+.

E apesar de tudo continuamos. Ficamos de pé graças a Elza Ramos que com apenas 8 anos deu uma aula na Assembleia da Extremadura exigindo a felicidade das crianças trans, graças aos beijos que nos tornam sempre visíveis mais em filmes, nas sériesem os anúncios, mas sobre tudo nas ruas, No orgulhos. Obrigado às famílias que nos acolhem numa grande família LGTB+. Através nossos mais velhos que abriram o caminho e continuam na brecha e o mais jovens que nos ensinam todos os dias que tudo ainda está por construir.

Porque na ausência de brilho, 2019 nos trouxe algo muito mais brilhante: aprendendo que juntos podemos ser o que quisermos sem medo de nada.

Feliz 2020!

Eles retiram a guarda dos pais que espancaram o filho por ser gay em Vitória

Fonte: Gayles.tv

Fotografia: Gayles.tv

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